segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pegando por trás

    Em sete anos de internato em escola militar não faltam casos.
    Terceiro ano do segundo grau...assisti a seguinte cena envolvendo dois colegas...Rogério e Nóbrega. Nóbrega, após o almoço, retornando ao alojamento, no corredor mais movimentado da escola, repentinamente interrompe sua caminhada para amarrar os cadarços de um dos sapatos da farda. Não se agacha, inclina o corpo permanecendo em pé, de "bunda para cima", abaixando o tronco para amarrar o sapato com as pernas levemente flexionadas, quase esticadas. Rogério vem atrás...distraidamente olhando para o lado, encaixa a ragião da virilha nas nádegas do Nóbrega, empurrando-o para frente. Instintivamente Nóbrega tenta se equilibrar para não ir de cara ao chão e fica momentaneamente com o corpo "Balança mas não cai", com os pés parados e com tronco e braços esticados a frente. Rogério instintivamente tenta segurar Nóbrega com as duas mãos  e então os dois ficam naquela posição por alguns instantes: Rogério em pé encaixado na bunda do Nóbrega, segurando-o pela cintura com as duas mãos puxando com vigor para trás para impedir a queda. Nóbrega de bunda para o alto, com o corpo flexionado a frente tentando sair daquela posição. Nóbrega saiu da posição já partindo pra briga pensando que Rogério havia feito de propósito. O corredor inteiro dando gargalhada. Ainda bem que não foi no banheiro, no banho....a porrada teria rolado.
     

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Operação Motel.

   Este post é apenas para jogar conversa fora...contar caso...
   Lendo no site do Terra uma entrevista com um capitão de engenharia que está ou estava comandando a construção de uma passadeira e uma ponte de treliça em uma das áreas da recente tragédia das chuvas no Rio, lembrei de momentos que minha memória me surpreendeu. Pra não perder o fato novamente, resolvi escrever.
   Eu, então tenente de engenharia, estava comandando o transporte de material de pontes para um exercício de travessia de curso d` água (um rio), em região rural existente na periferia do Rio de Janeiro. Foram 15 dias corridos de transporte levando o material para o local, com jornada começando as 5 e terminando após anoitecer. Depois mais uma semana montando e desmontando as pontes e passadeiras no Rio Guandú. Terminou com uma demontração e por fim a desmontagem e transporte de todo o material de volta, finalizando com a limpeza e armazenamento. Meu comandante de companhia somente ia para casa depois que a última viatura entrasse no batalhão com todos bem e a última viatura era sempre a minha. Na última noite de transporte, retornando com o material, as duas últimas viaturas, sendo a última a minha, voltando juntos, a outra chefiada por um sargento quebrou em um local sem comunicação, iluminação precária, um bairro pobre, ruas de terra e muito mato. Mandei o sargento embarcar na minha viatura e fiquei com o motorista da viatura quebrada, fazendo a guarda. Cada um com uma pistola, fora do caminhão, na verdade fazendo a nossa própria segurança, pois quem iria querer uma caminhão quebrado? Depois de uma hora (já era noite) chegou o socorro, um outro caminhão com acessório para rebocar a viatura quebrada. Durante a manobra preparando para o reboque, o caminhão "socorro" também quebrou. Então ficamos naquele momento 4 militares e dois caminhões. Procurei uma casa que possuísse telefone e isto não havia ali, era um bairro de periferia sem infraestrutura. Entre as casas, todas muito simples, havia uma com um veículo, uma brasília amarela. Fui com um cabo pedir ao morador que nos levasse a um telefone, pois eu precisava informar que o "socorro" também precisava de ajuda. O morador entrou e voltou com a chave do carro e após saber se tínhamos CNH, me entregou a chave do carro. Eu fiquei tão surpreso que mostrei a identidade apesar dele não a ter pedido. Pra finalizar, consegui encontrar um local com telefone e concluimos a missão. O único local com telefone era um motel, então entramos eu e o cabo, fardados, equipados e armados, em uma brasília amarela no motel. Não sei o que foi mais constrangedor...entrar no motel...ou depois de usar o telefone... sair do motel.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Casado com bipolar: tenha sempre chocolate em casa

     Ontem o dia começou como forte candidato a ser pior do ano. Talvez meu estado ao iniciar o dia não  tenha sido fruto dos acontecimentos, mas resultado do meu momento em conseguir "matar no peito" o que me atingiu. São tantas as flexas que voam contra nós, mas uma ou algumas conseguem encontrar o ponto frágil de uma junta da armadura.
     Mas o dia não terminou como começou, terminou muito bem, contrariando minha expectativa. Filha fez apenas duas amizades neste um ano que completamos aqui. E ontem foi aniversário da primeira, comemorando no boliche e depois em uma pizzaria rodízio. Isso foi bom porque quebrou rotina de meio de semana e eu adoro isso. Mas apenas o tom de voz da esposa, a mudança de humor, já me deixou aliviado, isto sim mudou o rumo do dia. Mas é nesta hora que fico mais irônico, transformando a má lembrança em piadinhas. Em tom ameno ela me acusou de não lembrar o que fez por mim no dia anterior (ela se referiu a melhorias na arrumação da casa, como se isto não tivesse sido para ela mesma), eu respondi que lembrava sim, de tudo, de cada palavra (eu me referia ao humor dela à noite). Depois em momentos de descontração ficamos comparando cada um de nós a um personagem da estória do SHREK, sobrou o burro para mim...lembrei que o burro se casa com a dragão (não comparei a aspectos de beleza, não seria o caso, mas do humor que as vezes é um lança chamas).
      Hoje o dia começou muito bem e não sei o que esperar para o final. E nem ficar esperando para o pior, porque seria o fracasso da esperança. Ainda é melhor os danos do inesperado e da má surpresa a viver em prontidão esperando o pior. O discurso é este, mas na prática, o inconsciente prepara o corpo para uma possível batalha. Então vou tentar pelo menos teminar o dia em alerta amarelo ao invés de vermelho, quem sabe muda para verde depois que abrir a porta. 
       Na pior das hipóteses, tem uma barra de chocolate da cacau show. Na melhor das hipóteses, também vou atacar a barra de chocolate. Ontem o dia terminou em pizza, hoje vai terminar em chocolate.
    
 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Consumido

    Hoje não acordei bem, estar acordado significa pensar. Os pensamentos me empurram para baixo, porque não há sorrisos entre eles. Estou tentando buscar um significado para estar acordado e não o encontro. Estou tentando buscar um significado para trabalhar com prazer e não o encontro. Mas levantei, escovei dentes, fui a padaria, consegui falar com esposa que estava saindo quando na verdade não queria falar nem comigo mesmo. Sentei na sala do meu comandante e conversamos sobre problemas, talvez resolvendo problemas encontre algo motivador. Fui vistoriar a manutenção de uma casa funcional a ser ocupada por um companheiro que nem conheço, talvez a preocupação com a família dele me ajude a melhorar o dia.
    A maior motivação para começar o dia é saber que ao final dele estarei em casa, mas hoje isto não é motivador. Ontem fui consumido à noite, meu sorriso se perdeu em algum lugar da casa. Quero encostar a cabeça na mesa e dormir e não consigo encontrar palavras para descrever o "nada" que estou tentando preencher. Vou dar uma caminhada e tentar encontrar uma conversa que me faça encontrar meu sorriso.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cruzada iniciada

     A indignação se tornou ação. Foi instaurado primeiro processo que deve atingir meus dois principais alvos, que eram meus colegas de trabalho até dezembro passado. Meu novo chefe, o qual conheço desde os 14 anos também está indignado e também faz a opção por agir. Mas o melhor é que ele me nomeou o encarregado do processo instaurado, ou seja, tenho o "poder de polícia" para apurar e indiciar. Já tem mais um processo saindo do forno e vou provocar um terceiro até o final da próxima semana. Não vou poder falar mais nada sobre este assunto, mas no final (se estiver vivo...rs)...eu conto.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ciúmes entre irmãos

     A chegada de um outro filho está sendo aprendizagem em casa. Mudou a dinâmica com a filha de 14 anos (ex-filha única). A filha foi a mais entusiasmada com a adoção, agora está com ciúmes e apresenta reações inesperadas para mim e esposa. Inesperadas porque isto não fazia parte da pauta familiar e porque não esperava isto da filha, não conhecia esta faceta dela. Estou mais tranquilo escutando outros pais que viveram isto mesmo com filhos não adotados, com filho ou filha mais velha com relativa diferença de idade.
    A filha cresceu em ambiente de constantes crises da mãe e o irmão do coração de quase 4 anos chegou em momento diferente. Só aí o tratamento já é diferente. Naturalmente a filha agora precisa fazer tarefas que  antes não era exigida, pois agora o tempo da mãe não sobra como antes. Na verdade tarefas que erramos em não exigir que ela já as fizesse.
    Ontem foi por causa do banheiro, que estava com porta encostada e filho entrou com a mãe. Filha ficou indignada, apesar das tentativas de explicação da mãe que não percebeu o banheiro ocupado. Entrei na situação e estabeleci uma regra para acabar com a polêmica e estabelecer a ordem daquele momento e evitar conflitos futuros. Mas filha estava disposta a enfrentamento, precisei ser mais firme e coerticivo, mas sem elevar tom de voz, e ela prudentemente recuou quando disse que ela estava me afrontando e não ao irmão naquele momento.
     Deitado eu disse à esposa..."Sou filho mais velho e não sei o que é ciúmes com irmã, nunca tive dúvida do meu espaço e nunca senti necessidade de lutar por ele com meus pais. Já minha irmã de 38 anos parece que luta até hoje"... Aliás filha me lembra muito minha irmã, ela tinha mesmo estilo de enfretamento, inseguranças e temperamento. Sem contar o cabelo e tipo físico.
      A vinda do filho do coração está fazendo trabalharmos questões familiares novas e isto está sendo bom. Ele em si não dá trabalho, é obediente e independente, só quando com fome e sono fica um pouco mal humorado. É uma criança carismática e isto quase já me deixou em outra situação de ciúmes, da esposa em relação a mim, pois a bochecha dele atrai as mulheres, mas isto daria outro post.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Medo

     Filho do Coração acordou esta madrugada chorando. Eu acordei...fui ao quarto e o encontrei sentado na cama. Sentei ao lado e perguntei o motivo dele estar chorando. Respondeu que estava com medo. Tentando repetir o que escutei de minha mãe ... disse a ele: "Quando você estiver com medo, fala com Papai do Céu, ele sempre estará com você." Depois completei com algo mais visível: "Maninha está no quarto ao lado, papai e mamãe estão ali pertinho também. Fred, Dino e o Bombeiro (bonecos que ele leva para a cama e estava segurando o bombeiro) estão com você também. Então convidei-o a orar...basta puxar o Papai do Céu que ele continua a oração. Toda noite sentamos com ele...eu ..esposa e filha...ele segura o Dino por uma mão e o Fred pela outra...seguramos as mãos dos bonecos e oramos.
    Eu tinha medo do escuro...lembro quando minha mãe ensinou a orar...mas além da oração...eu enfrentava o medo segurando a mão de minha irmã 4 anos mais nova...ela era tão novinha que ainda não os tinha. Acho que o medo cresce junto conosco...amadurece conforme a fase...surge e cresce conforme a fase. Aprendi a controlar o medo do escuro brincando com o escuro...então quando faltava luz..ficava imitando fantasmas.
   Lembro que aos 15 anos...tirando serviço...aluno de escola militar em Campinas...precisava fazer ronda...tinha uma torre de seis pisos...escada em forma de caracol...estórias de fantasmas...coração batia acelerado ao subir aquelas escadas escuras...lembrava de orar... o medo se tornava desafio..e desafio é uma forma diferente de enxergar o medo...não é algo paralizante...mas impulsionador.
    O medo é paralizante nos relaciomanentos. Por medo deixamos de ser francos. Por medo deixamos de dizer não. Por medo somos preconceituosos ao lidar com o desconhecido. Por medo da perda  e decepção deixamos de amar, porque não existe amor parcial.
    Depois que filho orou...disse a ele...deita...e dorme...e ele o fez. Ele dormiu... e eu não ...fiquei pensando no meu medo atual, o que está me impulsionando no momento com mais ênfase minha vida. Eles são: medo de estar dedicando pouco tempo à filha, medo de estar sendo um profissional muito dedicado e negligenciando a família e medo de ser incoerente com tudo que critiquei durante minha vida profissional até chegar aqui: a falta de coragem nas decisões. Talvez tudo se resuma ao medo de desapontar as pessoas que mais me importam...minha família e meus subordinados. Não me incomoda desapontar comandantes e chefes, nem se ser mal sucedido dentro de uma concepção tangível. Tenho medo do intangível, do que compromete a fé, do que compromete a esperança e da saúde emocional de minha família.
     Os medos estão se transformando em desafios, e estes precisam ser superados com ações práticas cujos resultados sejam paz na minha alma. Minha oração a Deus é coragem para amar mais minha família e coragem para fazer justiça aos problemas que estão caindo nas minhas mãos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

2010...reencontrando a verdade boa e ruim

       Terminei 2010 desolado...nada com a família...mas com pessoas e como estas exercem o poder dentro de uma instituição...dentro da instituição para a qual tenho doado minha vida diariamente desde meus 14 anos de idade. Aos 42 anos compartilho a idéia de que nenhuma pessoa é boa ou má na sua essência, mas se relaciona de forma boa ou má com: pessoas, coisas ou fatos. Tentando ser mais prático, um ladrão pode criar muito bem seus filhos e ser um bom marido. Então, se se há algo bom, quem sabe por um  milagre isto pode contagiar demais áreas da vida (e acredito no sobrenatural agindo pontualmente na vida de uma pessoa). Também tento não esperar muito de uma pessoa, assim isto me poupa da decepção. Não que eu desacredite das pessoas, ao contrário, mas sem esperar muito, ou esperar que o outro erre, me predispões sempre a acreditar que vale a pena mater a relação.
       No final de novembro, senti o gosto de vitória após um bom combate, aquele que você não se sente sozinho e o melhor, aquele em que eu estive a frente e encontrei em subordinados o eco dos meus anseios. Consegui depois de 8 meses afastar um servidor civil corrupto e realizar uma licitação totalmente limpa, em que mais de dois milhões de reais foram ganhos por uma empresa idônea e cujo dono já havia levado "toco" em outras três licitações com órgãos públicos. As empresas que sempre ganhavam com provável apoio daquele servidor e outros, não conseguiram ganhar praticamente nada. A empresa que ganhou levou 95 % dos itens e ficamos assustados com a possibilidade de estar caindo na mão de um picareta. Apertamos o cara (que passou dois dias no hospital) porque pensou que ao arrochá-lo fazíamos parte do esquema e estávamos tentando desclassificá-lo para favorecer aquelas empresas que eu torcia para não ganharem. Conheci o dono da empresa e quando o cara contou como havia sido desclassificado em outras licitações por não pagar "pedágio" e etc, senti a alma lavada, por mim e por ele.
         Mas aí....durante todo este processo....ganhei a confiança de subordinados...que buscaram em mim a solução dos problemas que outros chefes anteriores não quiseram resolver. A partir daí...passei a ser informado de todo o submundo que funcionava a minha volta. Não são pessoas...é uma estrutura...como uma instituição paralela....e cujos limites estão acima de mim...uma rede que envolve todo o sistema. QUE MERDA!!!! Porque não sei deixar de meter a mão na merda, mas agora a coisa é grande e duas coisas jamais quero que pensem sobre mim: que fui cúmplice e todo cúmplice é suspeito de se favorecer e de que fui covarde. Não serei imprudente, mas assumir riscos não é imprudência, é estudar a situação e minimizar as consequências desfavoráveis. Desde final de novembro tenho dormido mal...tenho estado angustiado. A desolação estou tentando transformar em estratégia, em ações planejadas e graças a Deus os páreas que me cercavam foram transferidos para outros lugares. E meu chefe de 20 dias atrás era um frouxo ou ladrão também. Estou esperançoso com a renovação atual e os que ficaram, já os reuni todos e fui claro sobre intolerância quanto a falta de transparência.
          Mas todos estes problemas foram bons em um ponto crucial....agora sei quem está ao meu lado e isto é gratificante. Consegui construir relações de confiança e lealdade em 2010, e isto foi muito bom. Eu sempre estava reclamando nos posts anteriores sobre a monografia, a falta de tempo, na verdade minha angústia era esta, isto que escrevi hoje me consumia e me afetou em tudo. E minha esposa nem imagina que passo por isto, porque para algumas das pessoas envolvidas abrimos a porta de nossa casa e preferi deixar ela continuar com a imagem boa.
          Concluindo, isto não vai ficar impune ... até o meio do ano...todos os envolvidos estarão respondendo ... TCU ... inquérito policial ... sindicância ... imprensa ... denúncia anônima ... vale tudo.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Voltei...

       Passei virada do ano no Rio. O saldo foi bom...apesar de no pacote estar incluso os sogros. No domingo, escutei um sermão interessante, sobre a comparação da vida de uma pessoa com uma árvore. Resumidamente de uma semente até uma grande árvore, há uma trajetória de vida, que deveríamos analisar as pessoas não por um momento quando esta árvore (pessoa) produz um fruto amargo, mas deverríamos levar em conta  toda a trajetória de vida. Minha sobra ficou rindo concordando com o sermão...meu filho riu vendo ela rindo sem saber o motivo...eu pensei...só rindo...minha sogra pensa que é laranjeira e produz limão. Nada contra limonada...mas dá trabalho e depende de boa vontade de quem recebe o fruto. Mas eu nem queria ocupar meu tempo com este assunto, ela consegue tirar o pior de mim, ao contrário de outras que inspiram o melhor.
        Antes de viajar, estávamos chegando em casa e vizinha coincidentemente ao nos ver (esposa acenou cumprimentando) levantou-se da varanda e entrou na casa dela. Esposa como uma boa bipolar (sentimento de perseguição) ficou especulando e obviamente só motivos negativos. Ao entrarmos a vizinha voltou e deu um Feliz Natal...esposa foi entrando fazendo de conta que não tinha escutado...eu atrás tentando convencer esposa de voltar para cumprimentar (eu já havia feito)...tinha ficado muito feio...Filha entrou criticando atitude da mãe e eu já macaco velho mandei filha parar pois sabia o que ia ocorrer...não adiantava criticar...tinha que fazer ela pensar (novamente a piscoterapia cognitiva). Dei um tempinho...enquanto esposa colocava nosso filho pra fazer xixi só comentei..."depois que você refletir, tenho certeza que tomará melhor decisão". Menos de cinco minutos depois, esposa avisou...estou indo na vizinha apresentar nosso filho do coração....vocês querem ir?...E tivemos momento agradável de boa conversa, em que esposa justificou com vizinha a pressa em entrar porque nosso filho estava apertado.
        Me senti um pescador...bastou jogar a isca....aquela frase do banheiro...ela como um peixinho mordeu. Mordeu...se enganchou na reflexão...seguiu a linha e pulou dentro do barco. CONFORME A SITUAÇÃO, quando se conhece uma pessoa, basta jogar a isca, é perda de tempo e de energia tentar arrastar com tarrafa.
        Mas voltando à sogra...se eu contar vai parecer conversa de pescador...ninguém acredita.