domingo, 21 de novembro de 2010

Sem novela mexicana

Para quem leu a ultima postagem, não terminou em novela mexicana. Estou até sem raiva dos sogros, mas sei que preciso tomar uma atitude de por limites que até então ainda não havia feito. Na verdade me acomodei, já que eles moravam mais distantes. Eu me dava melhor com eles, morava a 2000 km, agora a distância é de cerca de 1000 km. Uma semana é limite de tempo de relação estável, isso porque só os vejo ao término do expediente, mas se ficasse em casa, seriam 3 dias. Parte da culpa não é deles, é minha, talvez quase toda ela, por ser muito passivo. Como a Dama de Cinzas escreveu em Confissões Ácidas, me permiti ser um refém deles. Eu poderia ter convidado que eles antecipassem o retorno que foi hoje, mas isso provocaria uma reação explosiva como se eles fossem as vítimas, os desrespeitados. Vou esperar baixar meus impulsos menos nobres e escrever uma mensagem via email, após dar conhecimento a esposa. Não o faria se isto não fosse para garantir a saúde de relacionamento de minha família, eu escolheria o caminho mais fácil, excluí-los. Mas enxergo nisso tudo um caminho para crescer, uma oportunidade de me tornar melhor (apesar de ainda não descartar a exclusão...rs). Conviver bem as vezes exige conflito, um conflito não deixa de ser saudável quando bem conduzido. É o que peço a Deus, não ser negligente pelo que me cabe, ter ética mesmo quando o "inimigo" usa outras armas. Não quero ser vítima e nem perseguidor.

Um comentário:

  1. A minha relação de culpa com minha mãe é doentia, mas eu tenho me imposto limites. Deixo de fazer certas coisas mesmo que ela reclame. O lance é pensar pelo racional e não deixar o emocional dominar...

    Beijocas

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