quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu e a arte

        Domingo cheguei mais cedo de viagem e resolvi prestigiar um amigo e fui a um evento, um seminário de artes ocorrido em uma universidade, aquele amigo que citei dois post atrás. Quando adolescente eu o acompanhei em uma sessão de cinema, na semana do cinema aqui no Rio. Lembrei que naquela oportunidade não entendi nada do filme, uma produção independente surrealista. Bom, fui então com a mente aberta para tentar desvendar o que encontraria neste seminário de artes. Não sei como me classificar, dentro de minha formaçao cartesiana, pois em cada sala que entrei tentei pelo menos fazer cara de "hummm". Estava satisfeito em estar ali ... encontrá-lo ... depois de muitos anos ... mas ... vou resumir o que me chamou atenção, o que pode me custar uma imagem de total insensibilidade.
        Primeiramente as intalações muito mal conservadas daquele campus de universidade federal, certamente péssima gestão administrativa e a completa falta de aplicação de princípios de excelência. Diria que ali reina a política da contra-excelência.
        Segundo, uma comunicacão bem realizada depende mais do que o receptor entende do que o emissor transmite. E eu me senti escutando língua estrangeira sem tradução simultânea. Desconfio que faltou eu "cheirar" algo para conseguir entender.
       Adorei a pipoca de chocolate que um pipoqueiro vendia no evento e não me arrisquei a comer o acarajé. Sem minha vesícula e com a atual reação que tenho à gordura, eu faria exposição de artesanato em uma das salas abertas, porque só vi banheiros com avisos de interditado.
         Precisei sair antes de terminar o desfecho do evento, precisava passar roupas para o dia seguinte, e não esqueço do texto recitado pelo artista que fechava o evento. O texto lido, de autoria daquele artista, tinha um trecho, que dentro do contexto citava algumas doenças, e terminou mais ou menos assim: "... pedra nos rins, fumaça no pulmão, vasilina no cú."
           Ah! Havia um grupo bonitinho de morcegos no teto do corredor...juntinhos.



6 comentários:

  1. Alguns tipos de arte me falta "talento" para admirar... rs. Como, por exemplo, esses quadros que são uns borrões que valem fortunas. Sinceramente minha sensibilidade não alcança... rs

    Quanto a seu programa, diria que foi curioso... rs

    Beijocas

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  2. Cara
    Só você pra me fazer rir enquanto o medico tenta achar uma saída pra mim.
    AMEI SEU POST
    TE ADORO
    BEIJOS

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  3. Sempre passo por aqui, mas nunca comentei! Acho que a melhor instalação do seu passeio foi os morcegos juntinhos!
    abs
    Jussara

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  4. Fala sério, a Arte é uma coisa muito louca, uma palavra tão pequena, um significado tão incrível e um poder devastador. Você pode mudar a vida de milhões de pessoas só com o poder da arte, pode tornar real o que só passa pela sua cabeça, e dar corpo ao que quer que deseje. Pena que nem todo espaço está apropriado para se tratar de Arte.
    Bom saber que isso incomoda vc também =)
    Fique bem!!

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  5. Boderline?
    Então eu não sei bem o que difere um bipolar de um boderline mas os sintomas são os mesmos.
    Pela primeira vez na vida fiquei feliz em ser bipolar, não que seja uma brastemp mais ainda é uma transtorno de humor e boderline é transtorno de personalidade.
    Acredite tem coisa pior que bipolar.

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  6. Você não deixou uma imagem de total insensibilidade, mas de inteira realidade.

    Um abraço.

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